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“Sinceramente não me lembro de ti. Lamento.”
“Nem sabes como isso me deixa triste. Tantos anos em comum por água abaixo.”
“O pior é que nem sinto essa lacuna. Lamento imenso ter-me estampado com o carro naquela noite.”
“A culpa não foi tua. Ninguém poderia adivinhar que perderias parte da tua memória. Mas vou continuar a esforçar-me. O amor que sinto por ti há-de recuperar esse passado.”
“Achas que eu valho a pena?”
“Nem que morra a tentar.”
Abraçam-se. A figura acamada esboça um sorriso covarde e calculista.

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